Tentações - a Cusquice
Deve ser uma das maiores fraquezas humanas. Mas existe realmente um pequenino e mesquinho prazer ao contar uma cusquice.
Em primeiro lugar, é importante fazemos a diferenciação entre cusquice e boato. A cusquice é normalmente algo que sabemos de fonte relativamente segura e que contamos em primeiro ou segundo grau de transmissão. Já o boato pode vir em 5º ou 6º grau e ter a origem completamente perdida, não importa, e serve para uma de duas coisas: ou para denegrir alguém ou para espicaçar o imaginário das gentes, quando ele anda pelas ruas da amargura.
Hoje sentei-me para almoçar com o desejo da cusquice a pesar no ombro.
É que, de quando em vez, alguém se lembra de partilhar connosco algum segredo cabeludo, algum peso na consciência, algum drama pessoal. E no meio do que podemos sentir pela pessoa, surge-nos aquele diabinho na ponta da língua, desejoso por nos fazer entornar a história toda.
Por isso, e porque ontem foi uma dessas vezes, hoje ao almoço, não era um anjo que passava a cada pausa para mastigar, era o diabinho da cusquice. Doidinho por contar. Porque, verdade seja dita, era preciso ser santo para não sentir um milímetro de prazer em chocar os outros. E os outros, para dizer a verdade, também sentem um pequenino prazer em ser chocados.
Mas não está certo, dizerem-nos algo que temos que guardar para sempre, ou pelo menos até o próprio estar preparado para contar publicamente...! Não sei quem é que pensam que nós somos, mas no mínimo de super-homem para cima.
Mas pronto, esta super-mulher aguentou-se o almoço inteiro, mais o dia de ontem e todo o de hoje, e vai continuar a aguentar-se estoicamente. Não vá um raio cair-lhe na cabeça!
Falando sério, a confiança é um elogio que nos fazem, e deve honrar-se como um cavaleiro à sua espada. Mas que às vezes é tentador, ui... lá isso é.
Em primeiro lugar, é importante fazemos a diferenciação entre cusquice e boato. A cusquice é normalmente algo que sabemos de fonte relativamente segura e que contamos em primeiro ou segundo grau de transmissão. Já o boato pode vir em 5º ou 6º grau e ter a origem completamente perdida, não importa, e serve para uma de duas coisas: ou para denegrir alguém ou para espicaçar o imaginário das gentes, quando ele anda pelas ruas da amargura.
Hoje sentei-me para almoçar com o desejo da cusquice a pesar no ombro.
É que, de quando em vez, alguém se lembra de partilhar connosco algum segredo cabeludo, algum peso na consciência, algum drama pessoal. E no meio do que podemos sentir pela pessoa, surge-nos aquele diabinho na ponta da língua, desejoso por nos fazer entornar a história toda.
Por isso, e porque ontem foi uma dessas vezes, hoje ao almoço, não era um anjo que passava a cada pausa para mastigar, era o diabinho da cusquice. Doidinho por contar. Porque, verdade seja dita, era preciso ser santo para não sentir um milímetro de prazer em chocar os outros. E os outros, para dizer a verdade, também sentem um pequenino prazer em ser chocados.
Mas não está certo, dizerem-nos algo que temos que guardar para sempre, ou pelo menos até o próprio estar preparado para contar publicamente...! Não sei quem é que pensam que nós somos, mas no mínimo de super-homem para cima.
Mas pronto, esta super-mulher aguentou-se o almoço inteiro, mais o dia de ontem e todo o de hoje, e vai continuar a aguentar-se estoicamente. Não vá um raio cair-lhe na cabeça!
Falando sério, a confiança é um elogio que nos fazem, e deve honrar-se como um cavaleiro à sua espada. Mas que às vezes é tentador, ui... lá isso é.
1 Comments:
Tu deves mesmo ser uam boa cova. Espero que nunca conheças nenhum famoso senão não me contas nada. LOL
Mas boa... assim as pessoas vão passar a confiar mais em ti.
By Firehawk, at 8:53 da tarde
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