quinta-feira, 4 de março de 2010

Às vezes penso que a natureza da maior parte de nós é procurar. Estar sempre à procura de algo, que muitas vezes nem se sabe bem o que é. E que nunca vamos deixar de procurar esse não-sei-o-quê, a vida inteira. Mas não é verdade. Quando encontramos o não-sei-quê certo, subitamente deixamos de procurar. É uma estranha sensação de chegar a casa. A sensação de parar. A sensação de paz. De termos uma faceta de nós completa. Tranquila. Que deixou de andar inquieta, aos pulos e aos saltos, de andar de um lado para outro sem parar.
Quando encontramos a coisa certa, paramos de procurar. Essa é a forma de perceber quais as coisas erradas na nossa vida.

O amor vê

Depois de um jantar de aniversário, pergunto a uma amiga:
- Afinal, quem era o teu namorado? Acabei por não conhecê-lo.
- Era o louro, de olhos azuis.

...

"Louro, de olhos azuis? Não havia lá ninguém louro de olhos azuis.."
- Ah, um rapaz mais baixo, gorduchinho, de óculos?
- Sim, esse.

Pois é, o amor vê sempre o melhor. E vê sempre melhor.