Que sorte!

Acho que tive sorte em ser pequena naquela altura. É graças a isso que ainda hoje, basta ver coisas como a que se encontra aqui abaixo para ficar mais bem disposta!

Ai se ela cai...

Às vezes a peça de porcelana mais bonita e inspirada, tratada com o maior cuidado, cai ao chão mesmo assim, e parte-se. E por muito que as mãos se esforcem por colher todos os pedaços e apliquem o seu tempo a reconstruir a peça com dedicação e paciência, ela nunca volta a ser a mesma. Já nunca é tão forte e perfeita. É já sempre incompleta, mesmo que à primeira vista não lhe falte um pedaço. Já não é uma única, mas um retalho de peças. Mesmo que de longe pareça una, de perto notam-se as marcas da união forçada, as cicatrizes. E podemos habituar-nos a elas, mas nunca deixamos de as ver. De passar a mão e senti-las.
E uma peça velha e reconstruída perde o brilho junto de uma peça nova, a ser construída de raiz.

Finalmente lá

Depois de décadas a ver, a imaginar, a sonhar, a aprender, de longe, no imaginário, este foi um grande momento.

Para quem, como eu, mais do que fan, tem ainda algures no espírito aquele cantinho infantil que acredita que algures pelo universo há um lugar assim, estar perante o Han Solo congelado em carbono teve um significado especial.

Obrigado, George, por criares um mundo onde muitos de nós crescemos aprendendo a praticar a fantasia.